1. Como saber se um imóvel está sendo atacado por cupins?

R: Na maioria das vezes os cupins ficam ocultos e quando se descobre o ataque o prejuízo já é muito grande. Entretanto, é possível se detectar os cupins por algumas pistas. Os cupins de madeira seca soltam grânulos, que na verdade são fezes, e que se acumulam perto da madeira atacada. Ainda nessa espécie de cupins, a madeira atacada aparece com “bolhas” na superfície. No caso de cupins subterrâneos são comuns as revoadas no início da primavera e em alguns casos se pode identificar de onde saem os cupins. Os cupins subterrâneos fazem túneis em muros ou paredes por onde os operários passam, protegidos pelos soldados, em busca de novas fontes de alimentos. Nas duas espécies de cupins as madeiras atacadas apresentam um som grave quando batidas, com se estivessem ocas. Paredes de alvenaria ou de madeira, quando atacadas por cupins subterrâneos, apresentam-se úmidas. Cupins subterrâneos constroem ninhos de cartão em rebaixamentos e vãos. Periodicamente limpe todas as áreas do imóvel levantando e movendo caixas e móveis para verificar se há presença ou indícios de cupins. Cuidados especiais devem ser tomados com caixas de papelão e livros.

2. Os cupins só atacam madeiras?

R: Não. Os cupins se alimentam de madeiras e qualquer outro material que contenha celulose, como papel, papelão, tecidos, plantas vivas, etc. Na busca constante da celulose os cupins podem danificar inúmeros objetos e materiais que não contem celulose, na maioria das vezes porque esses materiais estão no seu caminho. Assim, é comum no caso de ataques de cupins subterrâneos, encontrar danos em malas, roupas, sapatos, plásticos, alvenaria, conduítes e outros materiais não celulósicos.

3. Cupins comem concreto?

R: Não. Os cupins subterrâneos aproveitam falhas ou fissuras no concreto para ter acesso à fonte alimentar principal que é a madeira. Os cupins penetram nas edificações de concreto pelos espaços entre o concreto e tubulação de água ou esgoto ou juntas de dilatação. No caso de tijolos pode haver desagregação provocada por cupins, principalmente quando associado a presença de umidade.

4. Existem madeiras resistentes ao ataque de cupins?

R: Sim. Algumas madeiras de lei são resistentes ao ataque de cupins, e como exemplo podemos citar o Ipê, Massaranduba, Aroeira, Imbuía, Gonçalo Alves, Sucupira, Peroba, Copaíba, Braúna, Pau Ferro, Orelha de Moça, Jacarandá etc. Algumas são resistentes devido a sua alta densidade, outras devido a presença de resinas repelentes aos cupins.

5. Orifícios nas madeiras são sinais de cupins?

R: Em alguns casos podem ser sinais de ataque de cupins de madeira seca, no entanto, na maioria das vezes são furos de saída de brocas. Normalmente, abaixo dos furos provocados por cupins, há presença de montículos de material granulado (material fecal) e no caso de furos originados da saída de brocas, o material é fino e assemelha-se ao pó de arroz ou talco. Em algumas espécies de brocas o material assemelha-se a serragem.

6. Quais as espécies de cupins que causam prejuízos?

R: No Brasil, três são as espécies que causam prejuízos: o cupim de madeira seca ou Cryptotermes brevis; o cupim subterrâneo ou Coptotermes gestroi e o cupim arbóreo ou Nasutitermes spp. Das três espécies, prevalentes em nosso meio urbano a mais agressiva e a que causa prejuízos enormes é o cupim subterrâneo ou Coptotermes gestroi. O cupim subterrâneo também é conhecido como cupim de solo, cupim de alvenaria e cupim de concreto.

7. Como o cupim subterrâneo chega ao alto de um edifício?

R: Normalmente os cupins subterrâneos iniciam a colônia em jardins e áreas do piso térreo e apoiados em tubulações de água, esgoto e dutos elétricos e se espalham pelo prédio atacando até os últimos andares. Entretanto, em prédios com coberturas com jardins e piscina e situados próximos a morros com matas, a infestação pode vir de cima para baixo. Na maioria das vezes os túneis dos cupins estão associados a locais úmidos ou que tenham umidade condensada como dutos de água ou esgoto.

8. Além dos danos materiais, quais os riscos de se ter cupins em um imóvel?

R: Afora os riscos de incêndio, como quando os cupins infestam os PC’S de luz e dutos elétricos, existe o risco de desabamento de áreas infestadas, como nos casos de tetos e forrações de madeira. Os danos materiais podem ser de grande extensão, uma vez que os cupins além de destruírem bens materiais de madeira, podem atacar e destruir livros raros, obras de arte como pintura, esculturas e outra peças de valores incalculáveis. Os prejuízos provocados por cupins em nosso patrimônio artístico, histórico e arquitetônico, têm sido grandes e freqüentes. Não existem riscos de transmissão de doenças.

9. Eu mesmo, com querosene, posso resolver os problemas com cupins?

R: Sim. Em pequenas infestações de cupins de madeira seca, em peças de madeira ou móveis é possível se eliminar uma colônia inicial com injeções de querosene ou inseticida doméstico. Entretanto, para infestações maiores e infestações por cupins subterrâneos é sempre importante o estudo da situação e a intervenção de um profissional. Os tratamentos feitos com querosene não garantem que a peça tratada não seja reinfestada, pois o mesmo evaporará rapidamente não deixando um efeito residual. Cuidados especiais devem ser tomados nos tratamentos com querosene devido a inflamabilidade e riscos de incêndio.

10. Em um edifício residencial atacado por cupins subterrâneos, devem ser tratados todos os apartamentos?

R: Depende do grau de infestação. Se for um ataque leve e inicial podem ser tratados somente os apartamentos infestados e as áreas comuns. No caso de infestações pesadas, além dos serviços de controle nas unidades infestadas, deverá ser feito o monitoramento com “iscas” nas unidades não infestadas. O ideal é o monitoramento com iscas de forma continuada e a inspeção anual em todas as unidades residenciais.

11. O que devo fazer quando cupins alados, em uma revoada, entrarem em meu imóvel?

R: A primeira medida é tentar verificar de onde vem a revoada. Se a revoada vem das áreas externas, pode indicar o local de origem, se árvores, solo ou outro imóvel. Se a revoada for interna, indica que o imóvel sustenta uma colônia adulta de cupins e que medidas de controle, devem ser tomadas imediatamente. Em qualquer caso, a maioria dos insetos, após perderem as asas morrerão, aconselhamos apagar a maioria das luzes, deixando apenas um ponto iluminado, que concentrará a maioria dos insetos, facilitando a remoção e limpeza. A coleta de cupins alados servirá para um técnico identificar a espécie.

12. Qual a melhor técnica para se combater cupim subterrâneo?

R: Para o problema de cupins não existem soluções milagrosas ou infalíveis. A melhor forma de se resolver o problema é estudar caso a caso e estabelecer a melhor estratégia em função das condições locais. Existem diversas técnicas ou táticas, cada uma adequada a determinada situação ou espécie. Basicamente existem cinco técnicas convencionais de controle, ou seja: Tratamento de Madeiras, Barreira Química, Iscagem, Barreiras Físicas e Fumigação. Eventualmente poderão ser utilizados outros métodos menos convencionais como, choque térmico, controle biológico, ondas eletromagnéticas, microondas, eletrochoques etc. Em função das inúmeras opções de combate é importante que seja feita uma análise minuciosa para se ver qual a melhor técnica ou conjunto de técnicas a ser aplicada.

13. Quais os preparos para os locais de tratamento?

R: Nas áreas internas, móveis, pisos e paredes devem estar desobstruídos para possibilitar os tratamentos que envolvam a pulverização de líquidos preservativos, quando for o caso. Esvaziar armários e cobrir roupas e utensílios para que não sejam atingidos pelas gotículas dos produtos. Roupas e utensílios podem voltar aos locais onde estavam, após a secagem total da madeira, o que ocorre normalmente antes de 12 horas. Nos processos modernos de tratamento de madeira não são utilizados solventes orgânicos como querosene ou óleos, tampouco inseticidas que exalam vapores. Assim a possibilidade de contaminação é reduzida. No caso de utilização de iscas até o preparo prévio é dispensado.

14.  Posso permanecer no local durante o tratamento?

R: Sim. As técnicas modernas, onde os produtos aplicados não exalam vapores tóxicos ou odores, permitem a presença do morador nos locais dos serviços. No caso de necessidade de utilização de algum equipamento de proteção individual, este será fornecido pelo técnico, bem como toda orientação necessária.

15. Quais os cuidados com relação a animais domésticos?

R: Devem ser retirados do local durante os tratamentos com aplicação de produtos em pulverização, só retornando após a secagem dos produtos. No caso de iscas, este cuidado é dispensável.

16. As plantas de jardins podem ser afetadas pelos produtos?

R: Não. Os produtos não são fitotóxicos, ou seja, não afetam plantas. Em nossos serviços não empregamos solventes orgânicos que podem ocasionar queima na vegetação como é o caso de querosene.

17. Após os tratamentos, os cupins podem voltar?

R: Em um tratamento completo, envolvendo tratamento de madeira e barreira químicas, dificilmente pode ocorrer a reinfestação antes do prazo dado pela garantia. O ideal é se ter um monitoramento constante com iscas, para se prevenir reinfestações.

18. Como saber se o preço cobrado é correto?

R: Na área de controle de cupins, as discrepâncias entre preços cobrados pelas empresas do mercado são enormes. É importante para o contratante dos serviços saber avaliar, pelo que esta sendo proposto, se o preço é justo em função de uma relação custo/benefício e se as técnicas de controle propostas são coerentes e viáveis. Analise o lado técnico das propostas e não somente os aspectos econômicos.

19. Qual o tempo de garantia de um serviço de controle de cupim?

R: A garantia de praxe varia de 2 anos até 5 anos de prazo. Nos tratamentos de madeira, em função do local se pode oferecer um prazo de até 5 anos. Este é o caso de madeiras abrigadas de intempéries. Quando for o caso de madeiras expostas ao tempo este prazo se reduz para 2 anos. Nas barreiras químicas em áreas internas e externas se oferece garantia de até 5 anos. A garantia deve ser entendida como o compromisso da empresa de refazer o serviço total ou parcialmente, até a eliminação dos cupins no prazo estipulado. A garantia não significa compensação por danos ou reposição de peças atacadas por cupins.

20. Com tantas espécies de cupins e diferentes técnicas de controle é difícil se entender o problema. Existe uma forma prática de equacionar o problema de cupins e brocas e apresentar as soluções?

R: Basicamente, devemos associar a técnica de controle às características biológicas de cada espécie. Cupins de madeira seca e brocas atacam a madeira fazendo dela a sua fonte de alimento e moradia. Esses insetos não têm ligação com o solo, pois não necessitam de umidade. O controle ou a prevenção devem ser feitos com o tratamento da madeira. Injeta-se o produto inseticida no interior das madeiras atacadas ou pulveriza-se a superfície das madeiras que se quer proteger de futuros ataques. No caso de cupins subterrâneos, que se originam do solo e necessitam de umidade para estabelecerem uma colônia inicial ou sub-colônias aéreas, o simples tratamento das madeiras nem sempre é suficiente para impedir uma infestação. Esses cupins fazem túneis entre a ninheira e a madeira que querem atacar e levam a umidade necessária para enfraquecer os pontos atacados e penetrar no interior não protegido dessas peças. Para uma proteção maior contra o ataque desses cupins é importante formar uma barreira entre a ninheira e as madeiras que se quer proteger. Essa barreira pode ser química, física ou com estações de monitoramento permanente TermAtrat. A barreira convencional é aquela feita no solo ao redor das construções, entretanto, também se podem fazer barreiras químicas em alvenaria de tijolos ou blocos de concreto vazados. As barreiras feitas com estações de iscagem tipo TermAtrat e Micro Iscas EcoSense representam o que há de mais avançado na prevenção e controle de cupins subterrâneos e dá ao contratante dos serviços a segurança que ele busca contra a ação dos cupins.

Fonte: http://www.pragasurbanas.com

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