Rattus norvegicus, Rattus rattus e Mus musculus… Os nomes parecem estranhos, mas estamos falando de espécies de roedores muito conhecidas no ambiente urbano: são, respectivamente, as ratazanas, ratos de telhado e camundongos. Causando problemas e com alta capacidade de transmitir doenças graves, o controle destas pragas urbanas é uma questão de saúde.

Além dos danos à saúde, roedores também são importantes causadores de danos às estruturas humanas e sua presença está fortemente associada ao desperdício de alimento, uma vez que cada indivíduo se alimenta de 10% de seu peso diariamente. Dados do Ministério da Saúde apontam que perdas no setor Hortifrutigranjeiro, por exemplo, podem chegar a até 70% apenas devido às infestações de roedores. (FONTES: FUNASA (2002). Manual de Controle de Roedores. Brasília: Assessoria de Comunicação e Educação em Saúde)

No ambiente urbano, a presença das ratazanas é muito comum. Elas podem construir ninhos abaixo do nível do solo, no entorno de residências ou até mesmo no interior de estruturas, se alimentando num raio de até 50m do local em que se abrigam.

Já o rato de telhado possui comportamento muito distinto da ratazana, uma vez que vive em partes mais altas de construções e edificações, descendo ao solo em busca de alimento e água. Seu raio de ação é de aproximadamente 60 metros. Por fim, o camundongo, que é a menor das 3 espécies, possui baixo raio de ação, raramente ultrapassando os 3 metros e costumam fazer seus ninhos no interior de edificações e ocasionalmente cavam pequenas ninheiras no solo, em áreas externas.