ESCLARECIMENTOS TÉCNICOS SOBRE O CONTROLE DE CARRAPATOS

 

As informações a seguir objetivam levar ao conhecimento de todos os interessados os principais tópicos contemplados em um programa de controle ambiental de carrapatos.

 

ENTENDENDO O CICLO DE VIDA DO CARRAPATO

 

O ciclo biológico dos carrapatos desenvolve-se em quatro estágios: Ovo, Larva, Ninfa e Adulto.

 

O entendimento deste ciclo é fundamental para a elaboração dos programas de controle. 95% do problema está no ambiente e não são visíveis ao proprietário do animal. Isto explica o motivo das altas taxas de reincidências, quando o combate ao ectoparasita é realizado apenas no hospedeiro. Ao mesmo tempo, demonstra que o ponto chave para o sucesso do tratamento está no controle ambiental da praga.

 

CONTROLE AMBIENTAL DE CARRAPATOS

 

A primeira etapa deste processo, consiste no envio do animal infestado para o atendimento clínico de um Médico Veterinário. Esta etapa será responsável por eliminar a fatia da infestação que está no animal. Representa 5% do problema, conforme ciclo biológico da praga. Partindo do pressuposto que o animal infestado por carrapatos já esteja sendo clinicamente tratado por seu Médico Veterinário, abordaremos os mecanismos de controle ambiental a serem desenvolvidos para eliminação da parcela não visível do problema.

 

A principal etapa de um controle ambiental de carrapatos contempla a execução de um mínimo de 2 (duas) e um máximo de 3 (três) imunizações químicas (líquidas) no ambiente infestado, no qual o animal vive. Estas intervenções devem ser realizadas a cada 15 ou 21 dias (dependendo do nível de infestação), para que consigamos interromper o ciclo biológico da praga. Ovos são naturalmente resistentes aos inseticidas utilizados, fato que explica a necessidade de mais de 1 imunização no local infestado, para completa solução dos problemas. A realização de aspirações criteriosas (aspirador de pó), higienização de carpetes, tapetes e cama de animais, potencializa o tratamento químico ambiental. Por promoverem a remoção mecânica dos ovos, são ótimas ferramentas a serem utilizadas.

 

Em ambientes com altas infestações por carrapatos, dificilmente teremos a solução das notificações com o aracnídeo, logo após a primeira aplicação. Nestes casos, aconselhamos que as aspirações já citadas, sejam continuamente realizadas, até atingirmos o prazo cronológico da segunda imunização química.

 

Na hipótese da existência de pisos de tacos, tábua corrida, ou demais materiais que proporcionem frestas e fendas para o abrigo de ovos, larvas e ninfas, aconselhamos a vedação de todos estes vãos. Desta maneira, criaremos barreiras físicas que evitarão o alojamento de novos indivíduos, diminuindo a predisposição para novas infestações.

 

É aconselhável ainda que os animais estejam sempre protegidos por medicamentos anti-ectoparasitários. Esta conduta representa uma ótima ferramenta para evitar que se infestem durante passeios nas ruas ou até mesmo em petshops e clínica veterinárias. Ao retornar com os animais após qualquer passeio, aconselhamos uma triagem visual e mecânica para descartar qualquer possibilidade de que voltem infestados dos ambientes externos visitados.

Fonte: www.bdclean.com.br

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