Para pensarmos: O nome já diz muito, afinal, “praga” é um vocabulário cuja conotação é de algo ruim, incômodo, persistente e difícil de banir.

As pragas no passado eram tidas como pragas domésticas representadas por um grupo de animais como baratas, roedores, moscas e pulgas, principalmente. Estes intrusos justificam o significado do vocabulário, pelo incômodo, persistência e dificuldade de banimento. A população julgava que estavam restritos às residências, pelos maus cuidados com o lixo doméstico e higiene precária.

Mais adiante, as pragas passaram a ser consideradas um problema urbano, tendo-se uma percepção mais ampliada, pois encontravam-se em qualquer meio habitado pelo homem.

Atualmente, são reconhecidas como pragas sinantrópicas, onde o termo sinantropia tem a designação em ecologia como a relação de comensalismo entre espécies animais, beneficiado pela atividade humana em criar condições favoráveis.

Assim, pragas sinantrópicas são aquelas que tiram vantagens do ambiente, ofertado pelo homem. Neste, encontram-se os 4 A’S.

 

1 – Água; 2 – Alimento; 3 – Abrigo; 4 – Acesso

 

Dada esta explicação, podemos observar que as pragas foram dominando ambientes distintos, ampliando seu território na mesma medida em que o homem se expandiu.

Fica a questão: quão amplo tornou-se o ambiente destas pragas? Qual a sua diversidade? Quantos animais, anteriormente não pragas, favoreceram-se desta oportunidade. Ah sim! São oportunistas. Pombo é um bom exemplo deste quadro.

Vamos pensar: seu afastamento ou controle, torna-se mais complexo e requer novas posturas.

 

Como vencê-las?

 

Fica a questão que se torna igualmente ampliada em relação as pragas sinantrópicas. Como vencê-las? Certamente o processo tornou-se mais complexo. No passado bem distante, tínhamos como objetivo unidirecional o combate com significado de exterminação diretamente com os praguicidas disponíveis (pouca diversidade e alta toxicidade).

Falha nossa! A resistência aos produtos químicos foi um verdadeiro empecilho para a eliminação, já que as populações se tornavam resistentes pela seleção natural dos produtos.

Assim, novos produtos (grupos químicos e formulações) e novas filosofias para vencê-las passaram a ser uma questão permanente, até os dias de hoje.

O momento pós combate foi seguido pelo controle das mesmas, já com vistas à adoção de melhorias do ambiente, com medidas de prevenção e de correção.

O ambiente passa a ser interpretado como a causa principal da ocorrência de pragas. Logicamente, pela ação do homem.

Atualmente, temos como base o gerenciamento Integrado de Pragas. Sabemos que o meio urbano é complexo e a interferência do homem é permanente.

Temos que gerenciar! E isto requer conhecimentos básicos e atualizados. Requer conhecimentos sobre biologia e comportamentos das Pragas. Requer intervenções específicas em momentos específicos. Requer diagnóstico e monitoramento.

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